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Economia Colaborativa


A  economia colaborativa vem pra estabelecer o jogo ganha-ganha no mercado.

As empresas ao ganharem produtividade no processo de produção e de prestação de serviços podem reduzir os seus custos fixos.

Para Camila Haddad, pesquisadora e fundadora do Cinese, "a economia colaborativa  é construída sobre redes de pessoas e comunidades, em oposição a instituições centralizadas".
  
Estabelecer parcerias e relacionamentos de longo prazo ajuda a manter o negócio sustentável, como o exemplo citado:

"Um exemplo é a Maschinenring, tipo de associação que atua nos setores agrícola e florestal da Alemanha com base no uso colaborativo de maquinário e na localização de capacidade excedente para fazendas e áreas de floresta."(EXPERIENCE)

Temos empresas que estão se consolidando na economia colaborativa, como a UBER, AIRBNB, ENJOEI e COMPREI E NÃO VOU ...são estruturas conectivas que utilizam os interesses das pessoas para facilitar e reduzir custos. O principal nessas estruturas é o CAPITAL SOCIAL (confiança, cooperação, reputação, ética) que move e sustenta a existência da economia colaborativa.

No âmbito dos consumidores, há ganhos na formação de organizações que facilitam a compra e a redução de preços fazendo com que todos ganhem mais.

"Como os consumidores consomem seus produtos e serviços favoritos?
A resposta a essa pergunta simples está mudando. Antes, as pessoas costumavam ver a propriedade como a forma mais desejada de usufruir um produto ou serviço. Agora, porém, um número cada vez maior de consumidores aceitam pagar para usar algo apenas temporariamente ou de forma compartilhada."(EXPERIENCE)

Como exemplo, foi criado uma fanpage para compra, venda e doação de livros técnicos, acadêmicos e do ensino fundamental e médio com o objetivo de fazer com que todos ganhem.....é o tipo de negócio que só se consolida se houver confiança, espírito colaborativo e ética nas informações e nas operações de compartilhamento.

Outro exemplo:

"(Para Gustavo)...Acostumado a receber na sua casa de Curitiba parentes, amigos e amigos de amigos, ele decidiu adotar o mesmo estilo de vida na casa que aluga em Florianópolis, onde estuda. A divisão do espaço traz benefícios para todo mundo: os hóspedes economizam com a estadia, a alimentação e tudo mais, e Gustavo recebe ajuda nas despesas. Ele também tem o hábito de trocar serviços fotográficos por bens ou serviços de que necessita." (SEBRAE)

No nível mais pessoal, há plataformas que auxiliam no financiamento de produtos e projetos (Crowdfunding) e outras que buscam simplesmente alcançar objetivos e metas de interesses coletivos ou de grupos (Crowdsourcing). Esta última modalidade de união de esforços, a pessoa contribui como pode para alcançar a meta do grupo.

A economia colaborativa nada mais é que a utilização de capital social em plataformas e organizações tecnológicas para solução de problemas e redução de custos sociais, que individualmente ou de forma desorganizada não se pode conceber.

Neste blog há textos que argumentam que o uso do capital social pode beneficiar a sociedade de vários modos para os mais diversos objetivos, como por exemplo: a redução da violência nas cidades.

O capital social tem como produto resultante a inteligência social, esta pode pode ser utilizada para contribuir na solução de problemas, viabilizar interesses comuns e apontar oportunidades.

Enfim, a economia colaborativa veio para ficar, pois os recursos são limitados e os desafios hodiernos demandam novas inteligências e conceitos.


Saiba mais:

1.https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/economia-colaborativa-a-tendencia-que-esta-mudando-o-mercado,49115f4cc443b510VgnVCM1000004c00210aRCRD

2.https://experience.hsm.com.br/posts/empresas-se-adaptam-a-economia-colaborativa

3.https://www.facebook.com/groups/240861969779009/

4.https://www.freetheessence.com.br/nova-economia/consumo-colaborativo/economia-colaborativa-o-que-e/

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