O BACEN elevou a taxa de juros de 12,25% para 12,5%, sinalizando para o mercado que a inflação é uma preocupação das autoridades monetárias. Contudo, a economia dá sinais que está arrefecendo com uma diminuição no ritmo da atividade.
O consumidor deve ter cautela nos gastos e atenção redobrada com o uso do limite do cheque especial ou qualquer outra operação que envolva recursos de terceiros, pois o dinheiro está mais caro. A ferramenta para se livrar de surpresas financeiras desagradáveis é o planejamento orçamentário familiar, isto é, para cada gasto o consumidor deve ter uma fonte de receita como contrapartida.
Para as empresas, a situação é mais crítica, pois o aumento da taxa de juros atrai dinheiro externo que faz com que o real fique mais caro lá fora, isso reduz a competitividade das empresas exportadoras. Redução nas exportações significa menos atividade produtiva que leva as empresas a se voltarem para o mercado interno ou reduzir o quadro de funcionários para que possam se manter no mercado.
A taxa de juros real no Brasil é a mais alta do mundo o que prejudica o setor produtivo e favorece o mercado financeiro.
Finalizando, coloco a minha preocupação com o consumo exagerado da população, o endividamento das famílias, a pressão inflacionária que não vai dá trégua mesmo com esse aumento da taxa de juros (porque os fatores de produção das indústrias estão com baixa ociosidade), a perda de competitividade das empresas nacionais e a falta de sintonia entre o mercado (setor real da economia) e as autoridades monetárias.
O governo é refém da taxa de juros e você é o grande prejudicado com esses movimentos desfavoráveis à produção e ao aumento da renda do trabalhador.
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