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UM NOVO PARADIGMA DO PROGRESSO: LIBERDADE E FELICIDADE.

Muito haver com economia, sociologia, política, ética e governança. Vejamos.
Em 1972 o rei Jigme Singye Wangchuck de um pequeno país, Butão, teve a idéia de medir a felicidade das pessoas, para ver se elas estão satisfeitas e felizes com a vida ou não. O Butão é um país existente entre a China e a Índia, num dos limites das Cordilheiras do Himalaia, com cerca de 600 mil habitantes.
As metas do índice da Felicidade Interna Bruta – FIB norteia as mudanças sociais, econômicas e políticas no Butão. Tem como Coordenador das Pesquisas sobre FIB o senhor Karma Dasho Ura, mestre em política, filosofia e economia pela Universidade de Oxford, Inglaterra.
FIB se contrapõe a PIB (Produto Interno Bruto) dizem alguns escritores do assunto. Para mim eles se complementam, e, lido o livro de Amartya Sem (Liberdade como desenvolvimento) associei que o FIB tem uma estreita relação com as liberdades, capacidades e funcionamento das pessoas.
A renda isoladamente não é um indicador de bem-estar social. Existem muitas maneiras de atingir determinado nível de renda, seja através de meios estressantes, corruptos, prazerosos, honestos etc.
Esse debate daria um livro, então, sigo sobre informações sobre a FIB.
A 1ª Conferência Nacional do FIB, que foi realizada em São Paulo em um Sesc Pinheiros lotado, em 2008. À frente da iniciativa, está a antropóloga americana Susan Andrews, diretora do Instituto Visão Futuro. Ela tem planos concretos para que o Brasil se torne o segundo país ocidental a adotar o FIB, depois do Canadá.
A 5ª Conferência Internacional sobre o FIB foi realizada em Foz do Iguaçu, no Paraná, em 19 de dezembro de 2009. A responsável pela organização da conferência é a psicóloga e antropóloga americana Susan Andrews, coordenadora do FIB no Brasil. (???) Os quatro pilares da FIB são: promoção de um desenvolvimento socioeconômico sustentável e igualitário; preservação e promoção dos valores culturais; conservação do meio ambiente natural; e estabelecimento de uma boa governança.
Bem, os brasileiros querem ser felizes, mas também desejamos a felicidade de nossos irmãos norte-americanos. Que Susan Andrews leia esta mensagem e lute pra que seus compatriotas também sejam felizes.
“No ano passado, a fim de avaliar o PIB como índice de desenvolvimento, o presidente francês Sarkozy criou uma comissão formada pelo economista americano Joseph Stiglitz (Prêmio Nobel de 2001), cientistas sociais e matemáticos que concluiu: o produto interno bruto não mostra um dos principais objetivos na vida da maioria dos seres humanos... Sem envolver Buda. Apenas espiritualidade, mantendo-se totalmente neutro em relação a crenças. Há até quem o considere uma espécie de "ciência empírica", através da qual o conceito de progresso passa a reunir nove esferas de ação... Algumas empresas brasileiras, como a Icatu-Hartford e a Natura, aplicaram o questionário entre seus funcionários e clientes...” Ateneia Feijó (jornalista) , Felicidade Bruta, globo.com, 24/11/2009
“A felicidade é um bem público, porém subjetivamente sentido” Vision Quest, 2009.
Fontes:
Instituto Visão Futuro, Vision Quest, 30 dez 2009.
Icatu Hartford.
http://www.h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=12208

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