A redução da pobreza só é possível com investimento em educação e na área da saúde.Até aqui nenhuma novidade. Contudo, surge um novo recurso que pode ser a chave para viabilizar as estratégias de melhorias na saúde e na redução da pobrreza, seja de uma comunidade ou de uma regição ou de um país, é o CAPITAL SOCIAL. Este promove ações coletivas e associativas que podem alavancar os programas públicos com os desafios citados. Sabe-se via literatura acadêmica e pesquisas empíricas que no contexto atual tais programas só são sustentáveis com a participação da sociedade, com o comprometimento dos líderes locais e com o interesse institucional local. Sendo assim "o plano mais sofisticado" que venha de "cima pra baixo" não vai deixar de ser um plano, e, se efetivado, um gasto público "que vai pelo ralo", pois qualquer plano ou política deve ser construído junto com a sociedade para que esta absolva e se comprometa com as ações e objetivos, sem esse engajamento, não há êxito. Daí, caro leitor, reforço a idéia de que o CAPITAL SOCIAL (confiança, cooperação, associativismo, redes sociais, ajuda mútua e presença de líderes)complementando o capital humano, o capital financeiro e o capital natural pode criar a sustentabilidade tão almejada por todos.
Numa lógica bem simples é facil perceber que capital social promove o capital humano (saúde e educação), e que os dois atraem capital financeiro e melhora a exploração sustentável do capital natural.
Em resumo, a MELHORIA DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO tem por fundamento a ação coletiva local e regional, o envolvimento das instituições (locais) e os investimentos em projetos construídos socialmente objetivando a PREVENÇÃO e combate as doenças.
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